A cidade de Guararema registrou a segunda morte por dengue em 2024, conforme divulgado pelo Painel de Monitoramento da Divisão de Dengue, Chikungunya e Zika do Estado de São Paulo. Com este novo caso, o Alto Tietê totaliza 23 óbitos pela doença neste ano.
A vítima mais recente foi um homem de 89 anos, residente do bairro Nogueira, que faleceu no dia 1º de abril. A Prefeitura de Guararema informou que o Ministério da Saúde estabelece um prazo de até 60 dias para a notificação e investigação das mortes, prazo que foi respeitado pela Secretaria Municipal de Saúde.
Além das duas mortes em Guararema, outras cidades do Alto Tietê também registraram óbitos por dengue em 2024. Mogi das Cruzes contabilizou oito mortes, Suzano cinco, Poá e Santa Isabel duas cada, e Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos e Biritiba-Mirim uma cada. Apenas Arujá e Salesópolis não tiveram registros de óbitos pela doença.
O Painel de Monitoramento também revelou que o Alto Tietê possui atualmente 24.725 casos confirmados de dengue, com outros 18.005 casos ainda em investigação. Todas as cidades da região estão enfrentando uma situação epidêmica devido ao aumento significativo de casos.
A Prefeitura de Guararema reforçou a importância das medidas preventivas para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Entre as ações recomendadas estão a eliminação de criadouros, como recipientes que acumulam água, e a conscientização da população sobre os sintomas da doença.
A administração municipal também destacou a necessidade de intensificar as campanhas de prevenção e controle da dengue, especialmente durante os períodos de maior incidência da doença. A colaboração da comunidade é essencial para reduzir os índices de infestação e evitar novos casos.
O aumento dos casos de dengue no Alto Tietê reflete uma tendência preocupante em todo o Brasil, que tem registrado números recordes de infecções e mortes pela doença em 2024. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para a gravidade da situação e a necessidade de ações coordenadas para enfrentar a epidemia.
Em resposta à crise, as autoridades de saúde têm intensificado as ações de vigilância e controle, além de promover campanhas educativas para alertar a população sobre os riscos da dengue e as formas de prevenção. A participação ativa da comunidade é fundamental para o sucesso dessas iniciativas.
A situação em Guararema e no Alto Tietê serve como um lembrete da importância da prevenção e do combate contínuo ao mosquito Aedes aegypti. Somente com a união de esforços entre governo e população será possível controlar a epidemia e proteger a saúde pública.