A Polícia Militar prendeu dois homens suspeitos de envolvimento em uma tentativa de feminicídio em Guararema, São Paulo. A vítima, uma mulher de 39 anos que estava grávida, foi encontrada ferida no domingo, 11 de fevereiro, após ter ficado desaparecida por alguns dias.
A investigação começou com uma denúncia anônima que levou os policiais a um dos suspeitos. Durante o interrogatório, ele confessou o crime e apontou o ex-companheiro da vítima, que é seu primo, como o mandante. Segundo o suspeito, o primo ofereceu R$ 5 mil para que ele cometesse o assassinato.
A vítima foi esfaqueada no pescoço e, infelizmente, perdeu o bebê que esperava. Ela confirmou à polícia que o encontro no local do crime, um ponto de ônibus próximo a uma rodovia, foi marcado pelo ex-companheiro. A mulher reconheceu o agressor através de uma foto apresentada pela polícia.
Os policiais retornaram ao local do crime com o suspeito, que indicou onde havia deixado a faca usada na tentativa de homicídio. A arma foi encontrada e apreendida pela Polícia Militar. Ambos os suspeitos foram levados para a delegacia de Guararema, onde prestaram depoimento.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que busca esclarecer todos os detalhes do crime. Os dois homens permanecem à disposição da Justiça enquanto aguardam as próximas etapas do processo judicial.
A comunidade de Guararema está chocada com a brutalidade do crime, especialmente pelo fato de a vítima estar grávida. A Polícia Militar reforçou a importância das denúncias anônimas para a resolução de casos como este, incentivando a população a colaborar com informações que possam ajudar nas investigações.
A vítima está recebendo apoio médico e psicológico para lidar com o trauma do ataque e a perda do bebê. A Polícia Civil continua a investigar o caso para garantir que todos os envolvidos sejam responsabilizados.
Este incidente destaca a necessidade de medidas mais eficazes para proteger mulheres em situações de vulnerabilidade e combater a violência doméstica e de gênero. A sociedade e as autoridades devem trabalhar juntas para prevenir crimes dessa natureza e oferecer suporte adequado às vítimas.