Assim como pontua o empresário Aldo Vendramin, o regulamento do Freio de Ouro desempenha um papel fundamental na organização e credibilidade de uma das mais importantes competições de cavalos crioulos do mundo. Ao longo das décadas, ele passou por diversas transformações para se adaptar às novas demandas da modalidade, à evolução da raça crioula e às exigências dos competidores. Essas mudanças foram essenciais para garantir a transparência, a justiça e a qualidade técnica das provas, tornando o evento cada vez mais relevante no cenário nacional e internacional.
Acompanhe a trajetória de evolução do regulamento do Freio de Ouro e descubra como as mudanças ao longo dos anos moldaram uma competição que é referência na valorização do cavalo crioulo e na promoção da tradição gaúcha.
Como o regulamento do Freio de Ouro foi estruturado no início da competição?
Segundo Aldo Vendramin, o regulamento do Freio de Ouro começou de forma simples, com regras básicas que buscavam avaliar as principais habilidades do cavalo crioulo, como resistência, força e agilidade. Nos primeiros anos, o foco estava na funcionalidade do animal para atividades do campo, refletindo a tradição do trabalho rural. As provas eram menos padronizadas e dependiam muito da experiência dos juízes, o que trazia certa subjetividade às avaliações.

Com o aumento do número de participantes e a expansão do evento, surgiu a necessidade de criar critérios mais claros e objetivos. Assim, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) iniciou um processo de padronização, definindo etapas específicas e parâmetros técnicos para cada avaliação. Essa estruturação foi fundamental para que a competição ganhasse reconhecimento e atraísse novos criadores.
Quais foram as principais mudanças no regulamento do Freio de Ouro ao longo dos anos?
Com o crescimento do evento, o regulamento do Freio de Ouro passou por revisões importantes para se adequar à evolução da raça e ao aumento da competitividade. De acordo com o empresário Aldo Vendramin, uma das mudanças mais significativas foi a introdução de tecnologias modernas, como cronometragem eletrônica e sistemas de pontuação digital, que reduziram erros e tornaram as avaliações mais precisas.
Outro avanço foi a criação de novas etapas e categorias, permitindo que competidores de diferentes níveis pudessem participar. Essa inclusão ampliou a base de criadores e incentivou o desenvolvimento de cavalos desde as fases iniciais de treinamento. Além disso, regras relacionadas ao bem-estar animal foram incorporadas, garantindo que os cavalos fossem tratados com segurança e respeito durante todas as provas.
As mudanças também buscaram atender à crescente profissionalização do setor. Hoje, o regulamento conta com critérios detalhados sobre conduta dos competidores, padrões de treinamento e procedimentos para resolver eventuais conflitos, fortalecendo a integridade e a credibilidade do Freio de Ouro.
Como o regulamento do Freio de Ouro prepara a competição para o futuro?
Como destaca Aldo Vendramin, o regulamento do Freio de Ouro não se limita ao presente; ele está em constante evolução para acompanhar as tendências e necessidades futuras. A utilização de dados e análises estatísticas tem se tornado uma ferramenta importante para aprimorar os critérios de avaliação, tornando as provas ainda mais técnicas e justas.
Além disso, há uma preocupação crescente com a sustentabilidade e a responsabilidade social. As regras atuais incentivam práticas que respeitam o meio ambiente e promovem a inclusão de novos públicos, fortalecendo a imagem do evento como um patrimônio cultural e esportivo. Essa modernização contribui para que a competição continue sendo referência mundial na criação de cavalos crioulos.
Por fim, outro aspecto relevante é a integração com tecnologias emergentes, como transmissões online e sistemas digitais de registro. Essas inovações aumentam a visibilidade do evento, aproximando o público e facilitando o acesso à informação, o que reforça a importância de um regulamento atualizado e dinâmico.
Autor: Arina Vasilievna