O transplante capilar tem se tornado uma solução eficaz para quem sofre com a calvície e a queda de cabelo. No entanto, como pontua Ailthon Luiz Takishima, médico e cirurgião plástico com 30 anos de experiência, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre a relação entre a genética e a eficácia desse procedimento. A perda de cabelo, em grande parte, é determinada por fatores genéticos, o que pode influenciar tanto a causa da queda quanto o resultado final do transplante. Entender como a genética impacta esses processos pode ajudar a ter expectativas mais realistas sobre os resultados e os cuidados necessários.
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Como a genética influencia a perda de cabelo?
A genética desempenha um papel crucial na perda de cabelo, sendo responsável pela chamada alopecia androgenética, a forma mais comum de calvície. Conforme explica o médico Ailthon Luiz Takishima, essa condição está relacionada a uma combinação de fatores hereditários e hormonais, onde os folículos capilares se tornam mais sensíveis ao dihidrotestosterona (DHT), um hormônio que enfraquece os fios de cabelo. A herança genética determina a quantidade de DHT que uma pessoa é mais propensa a produzir, além de como seus folículos capilares irão reagir a esse hormônio, acelerando a queda dos fios.
Além disso, a genética também influencia a densidade e o padrão de queda do cabelo. Homens, por exemplo, têm uma predisposição genética mais forte para a calvície, frequentemente começando na área da testa e nas têmporas. Já as mulheres, embora também possam sofrer de alopecia androgenética, costumam apresentar um afinamento generalizado do cabelo, ao invés de uma calvície em áreas específicas. Esse entendimento genético é fundamental para determinar a abordagem mais eficaz no tratamento, incluindo o transplante capilar.
A genética pode impactar o sucesso do transplante capilar?
O sucesso do procedimento depende de vários fatores, e a característica genética do paciente pode influenciar a densidade dos fios transplantados e a forma como o cabelo cresce após o transplante. Indivíduos com uma genética mais resistente à queda, por exemplo, podem ter resultados mais duradouros, com os fios implantados se estabelecendo melhor no novo local. Já aqueles com uma predisposição maior à alopecia podem precisar de mais sessões ou cuidados pós-operatórios para garantir a saúde dos novos fios.
No mais, a genética determina a qualidade do cabelo que será utilizado no transplante. Fios mais finos ou frágeis podem ter mais dificuldade para crescer de forma plena, enquanto fios mais grossos e saudáveis têm maior chance de garantir resultados satisfatórios. Como destaca Ailthon Luiz Takishima, cirurgião plástico de modelos e famosas, é importante que o médico avalie o histórico genético do paciente, tanto para projetar o melhor plano de tratamento quanto para gerenciar as expectativas quanto ao resultado final do procedimento.
Como acompanhar o processo de transplante capilar?
Após o transplante capilar, o acompanhamento médico é essencial, especialmente quando se leva em consideração a influência genética no crescimento dos fios. O médico pode recomendar tratamentos adicionais, como o uso de medicamentos ou terapias de estimulação capilar, para apoiar o crescimento saudável dos fios transplantados. Esses tratamentos podem ajudar a manter os fios a longo prazo e prevenir a queda de cabelo nas áreas não tratadas, que podem ser geneticamente predispostas à alopecia.
Ademais, os pacientes devem ter paciência, pois o resultado final do transplante capilar pode levar de seis meses a um ano para ser totalmente visível. A genética do paciente pode influenciar esse tempo de resposta, com alguns indivíduos experimentando um crescimento mais rápido e outros mais lento. Conforme apresenta o Dr. Ailthon Luiz Takishima, ter expectativas realistas e seguir as orientações médicas são fundamentais para o sucesso do transplante e para a manutenção do cabelo a longo prazo.
A importância da genética no sucesso do transplante capilar
Em suma, a relação entre transplante capilar e genética é complexa, mas extremamente importante para determinar a causa da queda de cabelo, o sucesso do procedimento e os cuidados necessários após a cirurgia. A genética não apenas influencia a perda de cabelo, mas também pode impactar o crescimento e a durabilidade dos fios transplantados.
Portanto, ao considerar um transplante capilar, é essencial compreender a herança genética e como ela pode afetar tanto o tratamento quanto os resultados. Com a combinação certa de cuidados médicos e o conhecimento sobre a genética do paciente, é possível alcançar resultados satisfatórios e duradouros.
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