Conforme informa Aldo Vendramin, a armazenagem é uma etapa essencial na cadeia do agronegócio, influenciando diretamente a rentabilidade e a qualidade dos produtos. Com o avanço da tecnologia, os silos agrícolas estão passando por uma revolução silenciosa e eficiente, guiada pela automação e digitalização dos processos. Sensores, softwares e equipamentos inteligentes estão mudando como os produtores controlam temperatura, umidade, ventilação e até mesmo o estoque.
Mas o que realmente está mudando com a chegada dessas inovações? E como isso impacta o dia a dia no campo? Saiba tudo a seguir:
Quais tecnologias estão sendo incorporadas nos silos agrícolas?
Os silos agrícolas modernos estão incorporando uma série de tecnologias que tornam a armazenagem mais precisa e confiável. Sensores inteligentes instalados no interior dos silos permitem o monitoramento contínuo da temperatura e umidade dos grãos, ajudando a evitar a proliferação de fungos e o risco de deterioração. Além disso, sistemas automatizados de aeração são ativados de forma autônoma quando detectam condições fora do ideal, mantendo os grãos em ótimo estado por mais tempo.

Outro avanço importante é o uso de softwares de gestão e plataformas conectadas à nuvem, que permitem ao produtor acompanhar todos os dados da armazenagem em tempo real, inclusive à distância. Com essas ferramentas, é possível tomar decisões mais rápidas e precisas, baseadas em dados confiáveis. Como frisa Aldo Vendramin, a automação também inclui esteiras, elevadores e mecanismos de descarga controlados por sistemas integrados, otimizando o fluxo de entrada e saída dos grãos.
Como a automação impacta na redução de perdas e desperdícios?
De acordo com o senhor Aldo Vendramin, as perdas na armazenagem tradicional, causadas por falhas no controle de temperatura, umidade e ventilação, representam um dos principais desafios do agronegócio. Com a automação, esses fatores são monitorados de forma contínua, permitindo ajustes imediatos e precisos. A atuação rápida evita o surgimento de pragas e o apodrecimento dos grãos, garantindo maior durabilidade e qualidade do produto.
Além disso, a automação contribui para a padronização dos processos, o que reduz erros operacionais e garante maior controle sobre a armazenagem. Isso é fundamental principalmente em grandes propriedades ou cooperativas, onde o volume de grãos estocados é alto e exige atenção constante. Com a tecnologia trabalhando a favor, é possível planejar melhor os fluxos logísticos, evitando congestionamentos nos períodos de colheita e facilitando a comercialização.
Quais os benefícios do monitoramento remoto e da conectividade?
Com o monitoramento remoto, o produtor não precisa mais estar fisicamente presente para garantir a qualidade da armazenagem. Por meio de aplicativos e sistemas em nuvem, ele pode acompanhar os dados dos silos em tempo real, receber alertas sobre alterações críticas e até tomar decisões corretivas de onde estiver. Essa conectividade é especialmente útil em propriedades com múltiplas unidades de armazenamento, onde o controle manual seria inviável ou muito custoso.
A conectividade também permite a integração entre diferentes etapas da cadeia produtiva. Os dados coletados nos silos podem ser compartilhados com outras áreas da fazenda, como comercial, logística e produção, criando um ecossistema inteligente e interligado. Como demonstra o empresário Aldo Vendramin, isso contribui para o planejamento de vendas, otimização do transporte e melhor gestão dos estoques.
Em suma, a automação está redesenhando o papel dos silos agrícolas, transformando-os em centros de alta tecnologia dentro das propriedades rurais. Com sensores, softwares e sistemas integrados, o produtor ganha mais controle, reduz perdas e melhora a qualidade da estocagem. Segundo Aldo Vendramin, o monitoramento remoto e a conectividade ampliam ainda mais essas vantagens, tornando a gestão mais inteligente e estratégica.
Autor: Arina Vasilievna